Sobre o sabão natural
in: http://saosabao.blogspot.com/ (este é o meu primeiro blog)
Fazemos os sabões naturais, em pequena quantidade (lotes de 500g ) , pelo gozo de fazer misturas diferentes, à mão, com grande percentagem de azeite virgem (de 50 a 100%), e utilizados outros óleos e manteigas vegetais como óleo de coco, manteiga de cacau, manteiga de karité, óleo de palma, óleo de amêndoas doces, óleo de rícino, óleo de jojoba, etc.. Qualquer óleo vegetal pode ser adicionado a uma formula de sabão, sendo uns mais saponificáveis do outros. Alguns óleos como o jojoba, contêm uma grande percentagem de partículas insaponificaveis (isto é que não se transformam em sabão) mas que permanecem no sabão acrescentando propriedades benéficas para a pele.
Utilizamos manteigas vegetais como a manteiga de cacau e a manteiga de karité, e oleos vegetais como o azeite virgem, o oleo de coco, oleo de amendoas doces ou a cera de abelha. Juntámos-lhes flores e plantas, mel puro de abelha, oleos essenciais e , em alguns lotes, essencias de grau cosmetico, (ex: café, chocolate ou algumas essencias de frutos).
Os sabões naturais têm um período de cura, (geralmente de 4 a 6 semanas), durante o qual a soda é neutralizada tornando o sabão seguro para uso e durante o qual o sabão vai evaporando a agua que contém e seca, tornando-se uma barra mais dura. Dizem os peritos que o sabão natural, quanto mais velho, melhor. Mas podemos considerar um período de 2 anos, para o podermos desfrutar.
Sabão natural, feitos a partir de óleos e manteigas vegetais
Sabão natural, feitos a partir de óleos e manteigas vegetais aos quais é adicionado uma solução alcalina de forma a que se dê uma reacção química chamada saponificação (ou seja que as gorduras se transformem em sabão).
Os nossos sabões naturais são feitos com grande percentagem de azeite virgem (de 50 a 100%), e utilizados outros óleos e manteigas vegetais como óleo de coco, manteiga de cacau, manteiga de karité, óleo de palma, óleo de amêndoas doces, óleo de rícino, óleo de jojoba, etc.. Qualquer óleo vegetal pode ser adicionado a uma formula de sabão, sendo uns mais saponificáveis do outros. Alguns óleos como o jojoba, contêm uma grande percentagem de partículas insaponificaveis (isto é que não se transformam em sabão) mas que permanecem no sabão acrescentando propriedades benéficas para a pele. Além disso, na formula do sabão natural é sempre calculado um “sobre-engorduramento” (também chamado de “desconto na soda”) para que fique sempre uma percentagem de gorduras sem saponificarem. Geralmente de 5 a 8%, mas há quem use uma % de 10 e até 12%, mas o risco de essas gorduras se oxidarem e rançarem torna-se maior. Por isso alguns saboeiros utilizam uma % de 5-6%, para diminuir o risco de oxidação (para além do facto de que quanto mais óleos menos duro fica o sabão; quanto mais matéria saponificada mais duro fica o sabão). São utilizados, para prevenção da oxidação das gorduras e da proliferação de bactérias e fungos, vitamina E, extracto de semente de toranja, resina de alecrim.
O óleo de jojoba por exemplo, não é exactamente um óleo mas mais uma cera, pelo que se utiliza em pequena quantidade, (como sobre-engorduramento e não como óleo base), pois uma grande quantidade, apesar dos benefícios óbvios para a pele, tornaria o sabão demasiado mole e pouco duradouro
O óleo de jojoba por exemplo, não é exactamente um óleo mas mais uma cera, pelo que se utiliza em pequena quantidade, (como sobre-engorduramento e não como óleo base), pois uma grande quantidade, apesar dos benefícios óbvios para a pele, tornaria o sabão demasiado mole e pouco duradouro
Utilizamos manteigas vegetais como a manteiga de cacau e a manteiga de karité, e oleos vegetais como o azeite virgem, o oleo de coco, oleo de amendoas doces ou a cera de abelha. Juntámos-lhes flores e plantas, mel puro de abelha, oleos essenciais e , em alguns lotes, essencias de grau cosmetico, (ex: café, chocolate ou algumas essencias de frutos).
Os sabões naturais têm um período de cura, (geralmente de 4 a 6 semanas), durante o qual a soda é neutralizada tornando o sabão seguro para uso e durante o qual o sabão vai evaporando a agua que contém e seca, tornando-se uma barra mais dura. Dizem os peritos que o sabão natural, quanto mais velho, melhor. Mas podemos considerar um período de 2 anos, para o podermos desfrutar.
Durabilidade e conservação
Durabilidade e conservação dos sabonetes artesanais e dos sabões naturais
Os sabonetes artesanais de base glicerinada e os sabões naturais não são tão duradouros como os sabonetes industrializados, aqueles que geralmente usamos e compramos no supermercado, porque o processo de fabrico e os ingredientes usados são diferentes. Então tem que ter alguns cuidados extras no manuseamento e armazenamento do seu sabonete:
1º Guarde-o num local fresco, longe da humidade e da luz directa;
2º Não o deixe de”molho” na agua do banho ou vai ficar com uma “ nhanha” de sabão;
3º Utilize uma saboneteira com um bom escoamento de agua, para o sabonete não ficar a “encher a barriga” de agua;
4º Deixe o sabão “respirar” e enxugar/escorrer bem entre utilizações;
5º Pronto,...pronto...esqueceu-se e o sabonete ficou de molho e está mole. Tente remediar a situação colocando-o a escorrer ou, tente retirar o máximo de água apertando-o entre as mãos e faça uma bola, colocando-o para secar em sitio seco e fresco.
Se não der, faça uma sabão liquido: coloque-o numa panelinha de inox em banho-maria, acrescente mais um pouco de agua e deixe derreter, mexendo. Vá pondo agua aos poucos conforme quiser a consistência do sabão liquido.
Os sabonetes artesanais de base glicerinada e os sabões naturais não são tão duradouros como os sabonetes industrializados, aqueles que geralmente usamos e compramos no supermercado, porque o processo de fabrico e os ingredientes usados são diferentes. Então tem que ter alguns cuidados extras no manuseamento e armazenamento do seu sabonete:
1º Guarde-o num local fresco, longe da humidade e da luz directa;
2º Não o deixe de”molho” na agua do banho ou vai ficar com uma “ nhanha” de sabão;
3º Utilize uma saboneteira com um bom escoamento de agua, para o sabonete não ficar a “encher a barriga” de agua;
4º Deixe o sabão “respirar” e enxugar/escorrer bem entre utilizações;
5º Pronto,...pronto...esqueceu-se e o sabonete ficou de molho e está mole. Tente remediar a situação colocando-o a escorrer ou, tente retirar o máximo de água apertando-o entre as mãos e faça uma bola, colocando-o para secar em sitio seco e fresco.
Se não der, faça uma sabão liquido: coloque-o numa panelinha de inox em banho-maria, acrescente mais um pouco de agua e deixe derreter, mexendo. Vá pondo agua aos poucos conforme quiser a consistência do sabão liquido.
